
Seu nome me pesa os olhos de tanta beleza
E quis escrever uma história nas linhas embaixo dos seus
nas marcas do tempo que só te deixam
mais luz
O tempo, audacioso e traiçoeiro, desenha sabedoria em rostos de pele papel.
Em ti, o tempo brilha como olhos de criança
Frescor de dias que se preparam para chuva fina
O tempo te colore como céu rosa de fim de tarde
Põe em tua boca margaridas e lírios nos olhos
Faz de teus braços rios
De tuas pernas vento
E seu nome nada sofre com sua ação
Seu nome é inatingível, enorme, anula todo som, joga com o tempo,
dança, ecoa, atravessa.
Dizia que Ana no nome é sina de
coragem, força, beleza
E é
Sou Ana e conheço uma Ana de pedra da ponte e outra Ana que perdeu seu homem para Oxum e não praguejou, sobrevive
E você é Ana, e Ana nunca foi um nome que me suprimisse, mas você é Ana, e sua beleza pesa e eu não quero mais querer a cor e as linhas de seus olhos, não quero mais querer o sussurro, nem o grito do seu nome. Eu não quero mais sonhar com você.
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