segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O eco da cidade num latido
denunciando todas as horas vãs

a lua cresce vertiginosamente
sobre o asfalto azul

e ainda assim há insones
há poetas
e a palavra que não tem hora

e os homens que engolem homens
e mulheres, mulheres

e há ainda os que catam o lixo
ainda que a lua esteja cheia

Grita
Grita o eco mudo da cidade doente

em grunhidos.

3 comentários: